ORCHIDACEAE

Gomesa glaziovii Cogn.

Como citar:

Pablo Viany Prieto; Tainan Messina. 2012. Gomesa glaziovii (ORCHIDACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

192.902,659 Km2

AOO:

56,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

​A espécie é endêmica do Brasil, ocorrendo nos estados da Bahia, Espirito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina (Barros et al., 2012).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Pablo Viany Prieto
Revisor: Tainan Messina
Categoria: LC
Justificativa:

?<i>Gomesa glaziovii </i>é amplamente distribuída no domínio da Mata Atlântica, ocorrendo da Bahia a Santa Catarina. A espécie está representada em várias Unidades Unidades de Conservação de proteção integral, algumas delas abrigando remanescentes expressivos de florestas.

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrita originalmente na obra Flora Brasiliensis 3(6): 248. 1904, diferencia-se das demais integrantes do gênero por possuir pétalas com 3 nervuras destacadas, labelo oblongolanceolado e pseudobulbos bem espassados ao longo do rizoma (Romanini, 2006).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido
Detalhes:

População:

Flutuação extrema: Sim

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica
Fitofisionomia: ​A espécie ocorre em Florestas Ombrófilas Densas (Barros, Rodrigues; Batista, 2009) e Florestas de Galeria (Neto, Forzza; Zappi, 2009).
Habitats: 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland, 1.9 Subtropical/Tropical Moist Montane
Detalhes: ​Planta herbácea, holoepífita (Neto, Forzza; Zappi, 2009), ocorre em Florestas Ombrófilas Densas (Barros, Rodrigues; Batista, 2009) e Florestas de Galeria (Neto, Forzza; Zappi, 2009) associadas ao Domínio Fitogeográfico Mata Atlântica (Barros et al., 2012). Foi registrada com flores entre os meses de Dezembro e Janeiro (Romanini, 2006).

Ameaças (1):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
​A Mata Atlântica, Domínio Fitogeográfico onde a espécie se encontra distribuída, é caracterizado pela alta diversidade de espécies e pelo elevado grau de endemismo. A retirada da cobertura vegetal, visando a utilização da área para a agricultura, pastagem, extração de madeira e ocupação humana para agricultura, ao longo dos últimos dois séculos causou a destruição da maior parte desta região, restando hoje cerca de 7% a 8% de sua área original. Devido à ocupação urbana e agrícola, as áreas de mata estão cada vez mais isoladas umas das outras, formando pequenas "ilhas" de vegetação nativa. Desta forma, a maioria das espécies que vivem nesses fragmentos formam populações isoladas de outras que se situam em outros fragmentos. Para muitas espécies, a área agrícola ou urbana circundante pode significar uma barreira intransponível, o que altera de maneira irreversível o fluxo gênico entre as populações e compromete a perpetuação destas na natureza (Galindo-Leal; Câmara, 2003).

Ações de conservação (2):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
​​A espécie foi considerada Vulnerável (VU)) em avaliação de risco de extinção empreendida para a flora do estado do Espirito Santo Simonelli; Fraga, 2007).
Ação Situação
4.4 Protected areas on going
​A espécie foi registrada dentro dos limites do Parque Estadual do Ibitipoca (MG), Parque Estadual do Forno Grande (ES), Parque Estadual da Ilha do Cardoso, Estação Biológica Alto da Serra de Paranapiacaba (SP), Parque Nacional do Itatiaia, Reserva Biológica do Tinguá (RJ) (Neto, Forzza; Zappi, 2009; CNCFlora In: http://cncflora.jbrj.gov.br/fichas/ficha.htmlid=11615, 2011).